sábado, 13 de abril de 2024

A Escravidão da vontade

 


quarta-feira, 27 de março de 2024

Ressignificando a Páscoa

 



Natal e Páscoa são as duas mais importantes festas do calendário cristão. O primeiro fala do nascimento de Cristo, o segundo, sua ressurreição.

Na visão judaica, a Páscoa, é uma das festas mais importantes. Comemora a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito, um evento central na história e identidade judaica. A palavra "Pessach" significa "passagem" em hebraico, referindo-se à passagem do anjo da morte sobre as casas dos israelitas durante a última praga no Egito.

Embora o judaísmo e cristianismo comemorem a Páscoa, existem diferenças significativas entre uma e outra. A Páscoa judaica foca na libertação do Egito, enquanto a Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo. As datas e os rituais das duas festas também são diferentes.

No cristianismo, comemora-se a ressurreição de Jesus Cristo, três dias após sua crucificação. Este evento miraculoso representa a vitória sobre a morte, o pecado e a escuridão, oferecendo aos cristãos a esperança da vida eterna. A ressurreição de Jesus é vista como a promessa de que a morte não é o fim, mas sim uma passagem para uma nova vida.

A morte de Jesus na cruz é vista como um ato de sacrifício supremo para redimir a humanidade do pecado. Através de sua morte e ressurreição, Jesus ofereceu a salvação a todos aqueles que acreditam em seu nome.

O significado da Páscoa vai muito além do chocolate e dos coelhinhos. Aliás, esta tradição secular, tende a esvaziar o sentido central da ressurreição. O símbolo da Páscoa não pode ser um coelhinho mágico que bota ovos de cores diferentes, mas o Cordeiro que aponta para Cristo. Portanto, o cordeiro e não o coelho, intruso, vilão e usurpador, deve ser a imagem real.

A ressurreição de Jesus Cristo é o evento central e a pedra fundamental do Cristianismo. Ela representa a vitória definitiva sobre a morte, o pecado e a escuridão, e fornece a base para a fé cristã em um Deus de amor, graça e esperança.

A ressurreição revela a divindade de Jesus. Se ele venceu a morte podemos colocar nele a nossa confiança. O apóstolo Paulo chega a afirmar que “se ele não ressuscitou, é vã a nossa fé”, e ainda mais, estamos anunciando algo meramente mitológico, sem sentido. Mas se ele ressuscitou, então podemos estar seguros daquilo que ele nos falou e prometeu. A ressurreição transformou um grupo de inseguros, incrédulos e duvidosos discípulos, em poderosos proclamadores de Cristo. A visão de Cristo ressurreto, os empoderou para morrerem por sua fé.

A Bíblia aponta para várias evidências da Ressurreição: O túmulo de Jesus foi encontrado vazio no domingo de Páscoa, confirmando a sua ressurreição. Mais de 500 pessoas testemunharam a aparição de Jesus ressuscitado, confirmando a realidade do evento, e os apóstolos, que estavam desanimados após a morte de Jesus, foram transformados pela ressurreição, tornando-se ousados ​​testemunhas do Evangelho.

Vamos celebrar com esperança e alegria a ressurreição, este evento real e histórico que nos oferece esperança para o futuro.

 

 

 

O uso da mídia social para as crianças

 




Dra. Shefali Tsabary, é uma celebrada psicóloga clínica e autora best-seller, conhecida por sua abordagem inovadora à educação infantil. Recentemente participou de um talk show com Oprah Winfrey falando sobre o uso das mídias sociais. O que ela diz não chega a ser novidade, mas a forma como ela aborda o assunto é denso, profundo e desafiador.

Ela possui uma visão crítica sobre o uso da mídia e acredita que a exposição excessiva pode ter impactos negativos no desenvolvimento social, emocional e cognitivo das crianças. O uso não monitorado das mídias reduz a interação social, desviando a atenção das crianças de atividades importantes como brincadeiras ao ar livre, interação com outras crianças e desenvolvimento de habilidades sociais, além de conter conteúdo violento, sexual ou perturbador que pode ser prejudicial para o desenvolvimento emocional das crianças.

Crianças expostas ao uso excessivo de dispositivos digitais podem ter problemas de atenção e concentração, dificultando o aprendizado e a produtividade, distúrbios no sono, além de promover imagens irreais de beleza e comportamento, levando a problemas de autoestima e comparação social nas crianças.

Ela recomenda, portanto, limitar o tempo de tela a no máximo duas horas por dia, incluindo televisão, computador, tablet e smartphone, priorizando conteúdos educativos e de qualidade que estimulem a criatividade, o aprendizado e a imaginação, sempre sobre a supervisão dos pais.

Para lidar com a pressão midiática, ela recomenda incentivar atividades alternativas como leitura, brincadeiras ao ar livre, prática de esportes e interação com outras crianças, mantendo um diálogo aberto com as crianças sobre o uso da mídia, seus sentimentos e comportamentos relacionados ao uso de dispositivos digitais. E encoraja os pais a criarem um ambiente familiar saudável que limite o uso da mídia e incentive atividades que promovam o desenvolvimento integral das crianças, priorizando a importância da interação humana para o desenvolvimento das crianças, como tempo para brincar ao ar livre, interagir com outras crianças incentivando outras atividades como leitura, jogos e brincadeiras ao ar livre.

Como dissemos no inicio, nenhuma novidade. Apesar disto, o que temos visto é uma imensa dificuldade das crianças e dos pais em se organizarem em torno desta questão tão desafiadora. Alguém afirmou que “quem vive melhor não é quem sabe mais, mas quem se lembra mais.”

 



 

O poder do silêncio


 

sexta-feira, 15 de março de 2024

O extraordinário na rotina

 



quinta-feira, 7 de março de 2024

Suicídio

  


Risco e recompensa